BRASILEIROS, AS BARATAS DA INTERNET

5
1555

Como em qualquer índice per capita que comparemos o Brasil com os demais países, também na internet estamos na liderança de “tudo que não presta” e muito longe das estatísticas do que se poderia enquadrar como “o que de bom existe disponível on-line”. Não é novidade que para pesquisar qualquer assunto “sério” é melhor procurar diretamente em língua inglesa ou espanhola do que perder tempo tentando achar versão na portuguesa. Esta, quando existe, é resumida, superficial e imprecisa.

E assim mesmo, quando achada em “nossa língua”, quase sempre está em “lusitano”, pois apesar de nossa “pátria-mãe” ter atualmente cerca de UM VIGÉSIMO de nossa população, fica claro que é muito mais provável que um “gajo” esteja utilizando a internet para pesquisar ou escrever a respeito de alguma coisa decente do que um milhão de brasileiros juntos. Prova disso é que eles têm dois Prêmios Nobel e nós nunca tivemos nenhum, o que dá uma capacidade intelectual per capita de pelos menos uns VINTE brasileiros (juntos!) para tentar comparar com apenas UM português. E depois ainda dizemos por aqui que eles é que são “burros”…

Recentemente, ao ler uma citação a respeito de Biafra, resolvi conhecer mais a respeito do assunto. Se algum brasileiro minimamente inteligente leu este texto até aqui – o que é pouco provável estatisticamente –, sabe que estou falando da Guerra de Biafra e não daquele cantorzinho de meia-tigela que cometeu algumas musiquetas décadas atrás. Ao começar minha pesquisa no Google e digitar “Biafra” (repita o teste e comprove), as sugestões automáticas apresentadas mostram associações desse nome com “sonho de ícaro”, “letras”, “cantor”, “te amo”, “seu nome”, “cifras”, “discografia”, “download”, “ouvir” e COISA NENHUMA sobre uma das maiores tragédias da Humanidade, que custou a vida de mais de 1 milhão de vidas, a grande maioria morta pela fome, com cenas que ficaram eternizadas na história pela barbárie.

Isso mostra perfeitamente o interesse massivo do brasileiro por besteiras, nulidades, porcarias, enfim, temas estúpidos e desimportantes em geral, em detrimento de coisas que realmente deveriam ser do conhecimento de uma pessoa minimamente informada, educada, culta, instruída, enfim, com algum resquício de inteligência no “cérebro” que acredita carregar em cima do pescoço. Encontrei material mais detalhado a respeito na internet em várias línguas e praticamente nada em “português do Brasil” (apenas dois parágrafos!), sendo que na Wikipédia o material existente está escrito em indisfarçável “português de Portugal” (confira em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biafra).

Quem sabe um “brasidiota” leia esta matéria (coisa improvável, já que o normal seria estar num bate-papo-furado na internet, num site de relacionamento fútil, lendo sobre futebol ou vendo pornografia) e pergunte algo tipo “o que é que o Brasil tem a ver com essa desgraceira que foi a Guerra de Biafra”? A resposta é MUITA COISA A VER, pois foi um conflito sangrento que envolveu as principais etnias ancestrais dos negros brasileiros trazidos como escravos da Nigéria (haussas, fulanis, iorubás e igbos), provando que também nossos afro-descendentes estão “se lixando” para a “mãe África”, bem adaptados a um ambiente nacional onde a mediocridade é generalizada e só se dá importância a temas absolutamente inúteis.

CAMPEÕES MUNDIAIS DE BESTEIRADA

Isso posto, vamos aos números. O Brasil possui a quinta maior população do planeta e o quinto maior volume de pessoas com acesso à internet. Conforme consta em estudo recente disponível em http://www.ndig.com.br/item/955, temos a seguinte proporção mundial: China (1º em população mundial, 1º em número de internautas); Índia (2º e 4º), Estados Unidos (3º e 2º), Indonésia (4º e 15º), Brasil (5º e 5º), Nigéria (8º e 10º), Rússia (9º e 7º) e Japão (10º e 3º). Ou seja, também no que diz respeito à internet, o Brasil mais uma vez se reafirma como um “país de quinta”, como o é em população e em extensão territorial, mesma posição que o governo local mente alegando já ocupar entre as economias mundiais (mas na verdade ainda seria ainda apenas o oitavo).

Só que esse fato, longe de ser a “justa colocação do país perante o mundo, pela sua população e território”, na verdade esconde outras vergonhas, se compararmos a PRODUTIVIDADE de povos como o do Japão (PIB de U$ 4,3 trilhões para 127 milhões de habitantes, renda per capita anual de U$ 34 mil, num território minúsculo e pobre de recursos naturais) contra nosso país (PIB de U$ 2,1 trilhões para 195 milhões de habitantes, renda de U$ 11,4 mil anuais, num território imenso e riquíssimo).

Certamente o fato de os nipônicos terem praticamente ZERO de analfabetos e umas das mais altas taxas de pessoas com formação universitária no mundo e o Brasil ter mais de 10 por cento de iletrados e 78 por cento de semi-analfabetos (conforme os padrões mundiais que enquadram nesta condição aqueles incapazes de “interpretar um enunciado simples”), seja a explicação para essa diferença. Mas disso trataremos numa matéria à parte, em breve, aqui serve para ajudar a entender do que tratamos nesta matéria. Voltemos ao assunto central que é a internet…

Sendo a quinta maior população que acessa a internet, pesquisas demonstram que desde 2005 já somos o povo que mais horas fica plugado na rede mundial. Veja o que diz pesquisa disponível em http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/brasileiros-sao-os-maiores-usuarios-da-internet-do-mundo-m0061315 e outros tantos endereços resultantes de uma pesquisa no Google a respeito. Os mais recentes levantamentos indicam que o internauta brasileiro médio gasta pelo menos 5 horas diárias na internet (um quinto de sua vida!).

Isso seria algo motivo de orgulho, caso não se tratasse de brasileiros, onde ao contrário das chamadas “nações desenvolvidas” (o que equivale ao mesmo que dizer habitadas por pessoas “letradas”, “cultas”, “educadas”, “trabalhadoras”, “sérias”, “responsáveis”, enfim), é fato comprovado que por estas bandas o que mais se acessa pela rede mundial é do tipo que se pode enquadrar como besteiras, baboseiras, porcarias, inutilidades, pirataria, pornografia, enfim, “tudo aquilo que não presta” na internet.

EXPERIÊNCIA PRÓPRIA E “IN-LOCO”

Digo isso tudo não apenas com a intenção de falar mal dos brasileiros, pura e simplesmente, como me acusam alguns leitores “brasidiotas”, que, aliás, são em flagrante minoria (o que é sintomático num país onde pouca gente usa seu tempo para ver coisas úteis na internet), tanto é que a maioria dos comentários em minhas matérias são em inglês, espanhol, russo, grego etc.. Quase sempre o “brasidiota” que cai de pára-quedas neste blog só manifesta é sua revolta com as verdades que lê por aqui (e não entende direito a motivação, por absoluta deficiência intelectual).

Como empresário de internet, chegando a possuir até recentemente, uma rede que teve cinco lojas no setor, entre LAN-houses e cibercafés, muitas vezes dando pessoalmente manutenção dos programas em computadores de uso coletivo, especialmente atacados por vírus e spywares, a quantidade de rastros de ilegalidades, obscenidades, futilidades e outras idiotices encontradas diariamente daria para criar a maior biblioteca do mundo, capaz de deixar a que teve Alexandria no chinelo. Mas esta, brasileira, abarrotada até o teto daquilo que “não presta”, é claro.

Acompanhando por anos o funcionamento desses estabelecimentos, fica evidente que a grande maioria se liga majoritariamente em assuntos absolutamente inúteis, imorais ou ilegais. Tipo Orkut, Facebook, batendo papo-furado no MSN, vendo filminhos absolutamente desprezíveis no Youtube, escrevendo banalidades no Twitter ou coisa que o valha (ou valha coisa nenhuma, como é o caso). Assunto sério mesmo, como trabalho, estudo ou cultura é a minoria e assim mesmo por um tempo bastante reduzido. Noticiários, quando muito, apenas sobre futebol, Big-Brother, cantores, fofocas de celebridades, assuntos escabrosos, entre outras besteiras desse baixo nível intelectual.

Isso fica comprovado também nas pesquisas. Segundo a Consultoria Nielsen, 86% dos brasileiros, além de ficarem mais de 5 horas diárias na internet, são os que mais desperdiçam seu precioso tempo nas redes sociais, conforme resultado de pesquisa disponível em http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/06/15/internauta-brasileiro-lidera-uso-de-rede-social-em-todo-o-mundo/ . Lembro-me quando o Orkut explodiu no Brasil, por volta de 2004. Foi uma verdadeira invasão (ou melhor, infestação!) de brasileiros, a ponto do Google, dono da marca, ter limitado o acesso a brasileiros, já que todos deveriam antes criar uma conta no Gmail, para ter acesso a um “sonhado” perfil.

Pelo rastreamento de IP do Brasil, o Google tentava inutilmente impedir que essa rede social também fosse BICHADA POR BRASILEIROS. Muitos espertalhões ganharam dinheiro criando contas do Gmail emulando IP da China, Japão, entre outros países (“sérios”, ou seja, habitados por gente educada, honesta, trabalhadora, enfim) e as revendiam aos interessados. Ou seja, criando outro tipo de comércio ilegal (bem a gosto de brasileiro!) para burlar os filtros do Google, a ponto de o Orkut acabar sendo TOTALMENTE INFESTADO por essa verdadeira “praga” de brasileiros (tal como baratas, pois assim somos vistos e combatidos pelos maiores players da internet mundial), que tomou conta do Orkut, virando os maiores usuários desde então.

Se o brasileiro apenas usasse de graça e não consumisse nada, sem maiores problemas, até que não seria o mais grave. Acontece que o Orkut tem causado constantes prejuízos ao Google no Brasil, através de denúncias e processos envolvendo materiais proibidos, ilegais ou criminosos divulgados pelos usuários locais. Quando houve boatos de que o Orkut seria tirado do ar, veja o que disse em entrevista à Folha de São Paulo (08/10/2008) o Dr. Eric Schmidt, Presidente do Conselho Executivo e Diretor Executivo da Google: “Estamos cansados de ter que trocar toda hora o servidor ou aumentar o espaço. Não estamos conseguindo dar conta de tanto lixo em um lugar só”. Esse LIXO quer dizer, em outras palavras, os conteúdos “defecados” pelos usuários “brasidiotas”!

BRASILEIRO, O “USUÁRIO-CAROÇO”

É fato notório entre empresas e empreendedores da internet, tanto locais como internacionais, que o perfil majoritário do brasileiro na internet é do tipo que invade tudo, toma conta do que puder, pega tudo que é de graça e não consome coisa nenhuma. Como não existe “almoço de graça” e as empresas precisam pagar suas contas via publicidades ou comércio eletrônico, o brasileiro é talvez o internauta menos desejado na rede mundial. Isso para não dizer o mais rejeitado e dispensável de todos.

Isso se nota também com relação aos programas para computadores, os quais dificilmente apresentam versões em “português do Brasil” (quando tem versão em “nossa língua”, normalmente estão em indisfarçável “português de Portugal”). A prova é que se encontram programas com versões ou manuais em línguas faladas por populações muito menores que a nossa (tipo grego, malaio, vietnamita, indonésio etc.), pelo fato de os produtores venderem as licenças de uso ou diretamente ou através do sistema de shareware (versões gratuitas e demonstrativas, que o interessado paga para ter acesso à versão completa). O “brasileiro-muito-esperto” normalmente baixa a versão demo e já sai logo atrás de um crack para liberar a versão full, para trapacear o criador do programa.

Conforme ditam as próprias “leis de mercado”, povo que não compra nada ou muito pouco e adora versões “piratas”, acaba ficando com versões “nacionalizadas” para os últimos casos, ou normalmente para o “dia de são nunca”, como ocorre com relação aos brasileiros. O internauta “brazuca”, como de praxe, quer levar vantagem em tudo, tirar o máximo proveito e não pagar nada. Sendo o povo que mais usa o computador (para acessar coisa que não presta) no mundo, se fosse apenas buscando alguma ferramenta para trabalhar ou aumentar a produtividade até que não seria tão grave, mas esse comportamento é mais intenso com relação a jogos de computador (como de resto ocorre com músicas, filmes e outros materiais “protegidos” por direitos autorais).

Quem gosta de jogos via internet (e isso é outra “praga” onde estamos liderando também) sabe de sobra que essa é “nossa realidade diante do mundo virtual”, infelizmente. As empresas que comercializam créditos para incrementar personagens de games on-line (e vendas de licenças off-line também) sabem que os brasileiros entopem os servidores usando apenas as fases que são gratuitas e na hora de pagar, estamos também na liderança (vergonhosa!) daqueles que NÃO RENDEM COISA NENHUMA. Ou quase nada, se comparados a qualquer outro país decente.

Tanto é que os IPs do Brasil também são restringidos pelas mais diversas companhias do ramo. Por isso é comum por estas bandas o uso de programas “emuladores de IP” para “fazer de conta” que somos usuários “normais” e não do tipo “cucaracha” que infesta a rede mundial. Fora o uso de cópias piratas e as tentativas de burla dos sistemas, trapaças, fraudes, ataques de hackers, entre outras tentativas de acesso ilegal, aspecto que só ele merece uma matéria inteira, afinal somos também campeões mundiais em crimes virtuais. Junto com acesso a pornografia, pedofilia, pirataria de músicas, filmes e programas de computador, onde somos recordistas (disparados!) “daquilo que não presta” na internet mundial…

“VINDE TUDO A MIM, AO VOSSO REINO, NADA”

Como proprietário do PortalDF desde 1998 (www.portaldf.com.br, tendo sido também provedor de internet até meados de 2004), também constatei que essa é a triste realidade do internauta padrão brasileiro. Tendo disponibilizado consultas esotéricas on-line gratuitamente, com banners nos rodapés “vendendo” (ou pelo menos tentando) estudos personalizados, CDs e livros de minha autoria, durante vários anos o retorno financeiro foi praticamente zero, ou seja, mal pagando os custos de manutenção.

O serviço grátis chegou a registrar 840 mil usuários num único dia e por mais que se ampliasse a estrutura, a demanda era insuportável. Quando resolvemos alterar o sistema “à volonté” (“à lá vonté” existe apenas em festa junina!), ainda mantendo gratuito, mas vinculando à necessidade de que fosse efetuado um cadastro básico (nome, e-mail etc., com autenticidade de dados vinculada ao retorno de uma mensagem com senha de acesso), os usuários brasileiros despencaram de milhões para apenas algumas dezenas por mês. Quanto aos estrangeiros, cerca de 10 por cento do total, continuaram praticamente na mesma média anterior.

Isso comprova mais uma vez que o brasileiro médio, muito malandro e espertalhão, não quer apenas tirar tudo que pode de graça de um site, mas também se nega a dar qualquer retorno que seja, por mais insignificante que for, como deixar um cadastro elementar em troca de um serviço gratuito. “Se não der para tirar proveito, levar vantagem, dar despesa sem dar nada em troca, causando prejuízo, então não tem graça”, é uma frase que bem sintetiza o que passa pela cabeça da grande maioria dos internautas “cucarachas” brasileiros, pelo que nossa longa experiência pessoal no setor também deixou comprovado, não bastasse a realidade que todas as pesquisas internacionais não se cansam de demonstrar. Em outras palavras, a maioria dos brasileiros segue as escrituras sagradas de modo inverso: “vinde tudo a mim e ao vosso reino, nada”… Ou p. nenhuma, melhor dizendo.

O outro lado dessa mesma constatação é que quando passamos a cobrar um valor simbólico pela consulta esotérica on-line (apenas R$ 1,00 cada), dos milhares de pessoas que se cadastraram, sendo apenas cerca de 10 por cento de outros países (Alemanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Japão etc., com toda a barreira do idioma), o número dos usuários PAGANTES estrangeiros era praticamente CINCO VEZES MAIS DO QUE DE BRASILEIROS! E outras palavras, isso significa que 10 por cento de estrangeiros dão mais retorno do que 90 por cento de brasileiros. Aliás, ao passar a cobrar pelos serviços, recebemos diversas mensagens de “brasidiotas” revoltados por isso, exigindo que as consultas continuassem gratuitas…

CAMPEÕES MUNDIAIS DE “BESTEIRA ON-LINE

Quanto ao conteúdo produzido pelos “brasidiotas” na internet, se houvesse uma pesquisa ou um sistema de avaliação, certamente ficaria no nível mais baixo, da lixeira para o esgoto, pois é inacreditável a quantidade de besteiras que se encontra na internet brasileira, produzida diariamente e em escala industrial. Como espaço livre que é o próprio conceito da internet, infelizmente qualquer boçal, mentecapto, débil mental, semi-analfabeto etc. consegue abrir uma página, criar um perfil numa rede social ou publicar um blog num site de hospedagem gratuito e dar asas às suas idiotices. E tentar compartilhá-las com “o resto do mundo”!

Fora os erros de português, cuja constância certamente não encontra semelhança em qualquer outro idioma no mundo virtual. Nem precisaria disso, com tantas placas contendo erros de ortografia grosseiros que se vê pelas ruas comumente, mas o fato é que por aqui se utiliza de uma suposta “grafia de internet” (com muitas abreviaturas), que não passa de DISFARCE para a verdade que é a incapacidade de se expressar corretamente na Língua Pátria por parte da maioria dos usuários (ou burruários?) “brasidiotas”. Isso além de ser uma forma de tentar se comunicar de maneira absolutamente imbecil!

Apenas publicar asneiras é uma coisa, mas o pior é constatar que EXISTE UM ENORME PÚBLICO para consumir tanta porcaria, afinal em qual país do mundo tem tanta gente junta deficiente de formação educacional, cultural, intelectual e por isso tem essa opção preferencial por banalidades, besteiradas, boçalidades, enfim, milhões de vagabundos com tanto tempo à toa para jogar fora, horas e horas por dia na internet? E quando não está em casa e sim em pleno horário de trabalho, quem paga esse custo absurdo para a produtividade nacional? Resposta: o bolso dos otários dos patrões ou dos demais cidadãos que com seus impostos sustentam a outra categoria de parasitas que se dizem “servidores” públicos (piada!)

É fácil entender porque o brasileiro é hoje o povo que mais tempo fica na internet, pois o acesso à rede mundial por parte dos funcionários, dentro de seu horário de expediente, tanto nas empresas como principalmente DENTRO DOS ÓRGÃOS PÚBLICOS, acabou virando um VERDADEIRO FLAGELO em termos de horas-trabalho desperdiçadas. É mais provável o “servidor” público não poder lhe atender ou o serviço demorar, atrasar ou nunca sair, apenas porque esta outra modalidade de vagabundo fica o tempo todo de bate-papo-furado no MSN ou “se atualizando” no Orkut, Facebook, Twitter, Youtube ou outra besteira do gênero…

Se um dia passar a ser requerido um teste de conhecimentos gerais, ou pelo menos básicos, ou talvez um teste de QI, com certeza a quantidade de brasileiros publicando besteiras na internet vai cair a níveis de QUASE ZERO. Já imaginaram uma internet onde pessoas com QI abaixo de dois dígitos seriam automaticamente banidas? Seria uma maravilha! (em tempo, antes que façam chacota: meu QI comprovado é de 162 na escala de 180 e 128 na escala de 140, testes psicológicos à disposição para quem interessar).

Seria uma forma fantástica de promover uma verdadeira LIMPEZA na internet brasileira, eliminando uma quantidade incalculável, de proporções astronômicas, de tantas idiotices on-line. Com o risco, aliás, de praticamente acabar com a presença brasileira na internet, reduzindo-a drasticamente. Enquanto essa utopia não é viável, proponho aos provedores que acabem com todas as modalidades de contas, assinaturas, e-mails, perfis, sites e blogs GRATUITOS e passem a cobrar um valor justo por eles, pois PAGAR é o mesmo que “DETEFON” ou “BOMBA DE FLIT” para combater essa infestação de milhões e milhões de “baratas” que bicham a internet, onerando os custos, dando prejuízo, publicando montanhas de idiotices e não dando qualquer retorno financeiro. Tipo essa praga de “cucarachas” brasileiros…

Não deixe de ler as matérias relacionadas a este tema (pela ordem, para melhor entendimento desta):

PNBL, O DESASTRE FINAL:

http://www.felipeporto.com.br/?p=467

TV CÂMARA ENTREVISTA FELIPE PORTO:

http://www.felipeporto.com.br/?p=458

HORAS PERDIDAS COM INTERNET, UM DESASTRE NACIONAL:

http://www.felipeporto.com.br/?p=444

Comente aqui e no Facebook:

DEIXE UMA RESPOSTA

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.